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Falta de profissionais e de dinheiro ameaçam atendimento do Samu

O problema foi discutido em assembleia na segunda-feira (9) em Francisco Beltrão

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  • 11 de Dezembro de 2013
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O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) do sudoeste do Paraná pode ter as funções prejudicadas caso o número de funcionários, em especial de médicos reguladores e intervencionistas, continue reduzido e as prefeituras consorciadas não paguem os repasses atrasados. Desde que passou a funcionar, em fevereiro, o quadro de profissionais ainda permanece incompleto. E a dívida de alguns municípios e do governo do estado passa de R$ 1,7 milhão.
O problema foi discutido em assembleia na segunda-feira (9) em Francisco Beltrão. A reunião foi acompanhada por mais de 50 enfermeiros, médicos e socorristas do Samu. Uma das possibilidades para reduzir os custos seria a demissão de ao menos 34 funcionários, o que resultaria em uma economia mensal de pouco mais de R$ 60 mil.
A direção cobrou ainda o dinheiro devido por dez prefeituras que ainda não quitaram as contas de 2012 e dos 13 municípios que acumulam as parcelas de 2013.
A proposta de redução de funcionários foi debatida a portas fechadas e acabou sendo reprovada. A direção garantiu ainda que será pago o 13º salário. Quanto aos atrasados, serão procuradas "formas legais" para se receber os valores acumulados.
"Estamos procurando conversar para que os prefeitos se sensibilizem e paguem as contas para a gente continuar tocando o Samu", comentou o presidente do Consórcio Intermunicipal da Rede de Urgências do Sudoeste do Paraná (Ciruspar), Luiz Fernando Bandeira.
Na tentativa de contornar a falta de médicos intervencionistas e reguladores, o Samu do Sudoeste, que atende a 42 municípios da região, está com chamamento público aberto. As inscrições antes com prazo definido passaram a ser recebidas por tempo indeterminado, até que o quadro seja completo. Atualmente, são 26 médicos trabalhando, quando a necessidade é de 42. Metade tem contrato temporário que vence até junho de 2014.
De acordo com o edital, as vagas são para pessoas jurídicas prestadores de serviços médicos na área de saúde e a remuneração é de R$ 89 por hora de trabalho em plantões de 12 ou de 24 horas semanais. Os selecionados serão destinados a uma das centrais do Samu em Pato Branco, Realeza, Francisco Beltrão e Chopinzinho. Os interessados podem obter mais informações na página do Ciruspar na internet ou pelo email licitação@ciruspar.pr.gov.br