A maior parte dos criadouros com larvas do mosquito, 43 por cento, foi classificada como lixo ou outro tipo de material reciclável
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Um estudo da Secretaria Estadual da Saúde revela que, somente no mês de janeiro deste ano, mais de cinco mil focos do mosquito da dengue foram encontrados em residências e estabelecimentos comerciais inspecionados no Paraná. Com base no levantamento dos índices de infestação realizado pelos municípios, o Estado traçou um perfil dos focos do mosquito mais encontrados.
A maior parte dos criadouros com larvas do mosquito, 43 por cento, foi classificada como lixo ou outro tipo de material reciclável, como recipientes plásticos, copos descartáveis, garrafas pet, latas e demais objetos que acumulam água.
Segundo o superintendente de Vigilância em Saúde, Sezifredo Paz, isso mostra que o descarte adequado de materiais recicláveis é a principal forma de prevenir a dengue.
Outros locais que merecem atenção especial da população são vasos, pratos e frascos de plantas, além de bebedouros de animais. Este tipo de criadouro representou 26 por cento por cento do total de focos encontrados.
Em seguida, vêm os tonéis, bacias e cisternas, com 13 por cento, e os pneus e câmaras de ar e as calhas, laje, ralos, entre outros.
De agosto do ano passado até ontem, foram confirmados mais de mil casos de dengue no Paraná. Quatro deles apresentaram quadros clínicos mais graves e uma morte em decorrência da doença. O boletim da dengue divulgado ontem aponta ainda um crescimento no número de casos notificados como suspeitos nos últimos dois meses.