Sudoeste conta com 137 cursos superiores

Nestes 16 anos, o número de cursos superiores cresceu 500%

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  • 10 de Março de 2014
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Na década de 90 era comum que os pais arcassem com os estudos dos filhos nos grandes centros e na capital do Estado. Grande parte dos jovens que queriam cursar o ensino superior tinha que deixar as cidades do interior e morar fora, gastando além dos estudos com moradia, alimentação e viagens. Naquela época, as opções de cursos superiores eram restritas no Sudoeste - em 1998, não passava de 23 cursos de graduação, distribuídos em três municípios e quatro instituições de ensino de terceiro grau.
Hoje, 16 anos depois, a realidade é totalmente outra. A geração de agora pode, se assim desejar, permanecer mais próxima da família para ingressar no ensino superior. Além disso, as opções de cursos são muito mais amplas que antigamente. A conquista mais recente foi a implantação do curso de Medicina na Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), campus de Francisco Beltrão. Mas a região está preparada para atender estudantes que queiram cursar Odontologia, Engenharia Civil, Direito, Farmácia, Medicina Veterinária, Arquitetura e Urbanismo, entre outros.
Essa análise foi realizada e apresentada durante uma reunião na Associação dos Municípios do Sudoeste do Paraná (Amsop), na semana passada. O estudo fez um diagnóstico do ensino superior na região e apontou as grandes mudanças e melhorias que aconteceram no decorrer dos anos. O raio-X do ensino superior foi realizado em parceria com 20 instituições de ensino, 13 particulares, duas estaduais e três federais. Este mesmo estudo foi feito pela última vez no ano de 1998. Nestes 16 anos, o número de cursos superiores cresceu 500%.
De acordo com o presidente da Amsop e prefeito de Santo Antônio do Sudoeste, Ricardo Ortiña (PR), o estudo realizado pela entidade mostra os avanços da região. O próprio presidente lembrou que se formou em Palmas, num tempo em que esta era a única instituição de ensino superior do Sudoeste.
Segundo ele, é preciso agradecer também às instituições privadas, que trabalham cada vez mais forte na qualidade da educação. "Sabemos que mais de 60% dos alunos estão nas universidades particulares e isto é de suma importância". Mas citou também o desenvolvimento da rede pública. "Na fronteira em Realeza abriu uma universidade federal, dois institutos, um em Capanema e outro em Barracão, além de Palmas, Francisco Beltrão, Dois Vizinhos, Pato Branco.