Gilmar Reolon é condenado a 150 anos

O homem que matou seis pessoas, sendo cinco da família foi condenado há 150 anos reclusão

Image
  • 04 de Abril de 2014
  • 416

O homem que matou seis pessoas, sendo cinco da família foi condenado há 150 anos reclusão (prisão em regime fechado), em julgamento realizado nesta quinta-feira (03) no tribunal do Júri de Francisco Beltrão.
Gilmar Reolon, 49 anos, réu confesso da morte do próprio pai Otávio Reolon, 65 anos, da esposa Gema Antônia Reolon, 45 anos, dos filhos Gisele Indianara Reolon, 14 anos, Jean Lucas Reolon, 8 anos, e ainda da filha de um vizinho Indiamara Pereira dos Santos, 13 anos, foi julgado e condenado pelos crimes que cometeu.
O julgamento começou às 09h e terminou às 21h. Por decisão da Juíza da Vara Criminal Juliane Veloso Stankevecz, os processos foram unificados e julgados em um único dia.
Gilmar Reolon foi condenado a 30 anos de reclusão em cada caso, o que resultaria em 180 anos de prisão, mas como houve quatro crimes em um mesmo local envolvendo a família existe um dispositivo legal do Código Penal que permite que crimes cometidos no mesmo contexto, local e modo pode se considerar como um sendo continuidade do outro e a Juíza deu pena de 90 anos para os quatro crimes envolvendo a família, mais 30 anos para a morte do pai e mais 30 para a morte de Indiamara, totalizando 150 anos de reclusão em regime fechado.
Como no Brasil a legislação não permite que condenado fique mais que 30 anos na prisão e como ele já cumpriu um ano, deverá cumprir mais 29 anos de prisão.
As famílias Casanova e Reolon, acompanharam tudo e disseram estar aliviados em parte, mas queriam mais condenação.
A mãe da menor Indiamara, Rosa Pereira dos Santos estava aliviada, mas ao mesmo tempo indignada pelo fato de seu irmão ter sido preso injustamente acusado da morte de sua filha. Ele ficou preso um mês e 25 dias, acusado pelo crime, e só foi inocentado quando Gilmar confessou o crime.
O plenário do tribunal do Júri ficou completamente lotado do começo ao final do julgamento. Após os trabalhos encerrados, Gilmar foi levado para a Penitenciária Estadual para cumprir a pena. Atuaram na acusação o Promotor Roberto Tognon e a advogada Débora Maciel, na defesa o advogado Gilberto Carlos Richthcik e foi presidido pela Juíza Juliane Veloso Stankevcz.