Lourenço Prestes Hortiz, 32 anos, foi julgado ontem no Fórum da Comarca de Dois Vizinhos
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Lourenço Prestes Hortiz, 32 anos, foi julgado ontem no Fórum da Comarca de Dois Vizinhos. Ele é acusado pelos crimes de homicídio e ocultação de cadáver. Lourenço matou, em janeiro de 2013, a companheira Daniella de Souza Pomagerski, 21 anos, e jogou o corpo dentro de uma fossa abandonada ao lado da casa onde moravam.
O crime foi no dia 12 de janeiro e no dia 21 Lourenço registrou um boletim de ocorrência informando o desaparecimento da esposa. Na época, a Polícia Civil desconfiou e começou a investigar Lourenço, que foi preso no dia 20 de fevereiro, quando confessou o crime e a ocultação do corpo. A fossa foi descoberta e o corpo encontrado já decomposto.
A justificativa do acusado é que ele vinha sofrendo ameaças e pra não morrer, matou ela antes. Lourenço aguardou o julgamento recolhido na Penitenciária Estadual de Francisco Beltrão.
Iniciado às 09 horas da manhã a sessão do tribunal do júri terminou por volta das 21 horas, quando foi anunciado o veredicto do Conselho de Sentença. Lourenço Prestes Hortiz, foi condenado a cumprir pena de 24 anos e 3 meses em regime fechado, pela pratica de homicídio duplamente qualificado,por motivos fútil e torpe, e ocultação de cadáver.
A vida pregressa do acusado contribuiu para o aumento da pena, pois ele havia cometido e cumprido os crimes de trafico de drogas, Maria da Penha, direção perigosa. Ele ainda responde por tentativa de homicídio, que ainda está em trânsito na vara criminal.
Durante o julgamento Lourenço Prestes Hortiz, não negou nada e ratificou que havia premeditado o crime, motivo pelo qual levou o filho da vítima na casa de um casal de amigos.
Disse que matou Daniela com o cordão do calção que usava, provocando o estrangulamento da vítima, e que depois jogou o corpo na fossa que estava desativada.
Segundo o advogado de defesa, Lourenço afirmou por várias vezes que confessaria em juízo o que realmente aconteceu sem mudar os depoimentos que constavam nos autos do processo. Ele também afirmou que estava preparado para pagar pelo crime que cometeu.
Ao abrir a cédulas dos jurados, a magistrada que presidiu a sessão de julgamento, revelou apenas quatro dos sete votos, e todos apontavam para a condenação do réu.
Assim sendo, Lourenço Prestes Hortiz, saiu da sessão de julgamento e seguiu para a penitenciária estadual de Francisco Beltrão, para o cumprimento da pena de 24 anos e 3 meses de reclusão. Como não foi qualificado por pratica de crime hediondo, ele deverá cumprir 2/5 da pena, ou 9 anos de 2 meses em regime fechado.