Salto do Lontra

As chuvas que caíram no final de semana provocaram alagamentos e transtornos a diversas famílias em Salto do Lontra. O nível do Rio Lontra, que corta a cidade, subiu bastante e provocou alagamentos principalmente nos bairros São Miguel, Vila Nova, São Cristóvão, São Francisco, Três Angicos e nas proximidades da Sanepar.
De acordo com a Defesa Civil Municipal, mais de vinte famílias deixaram suas residências e foram para a casa de parentes ou amigos. Os Agentes do Bombeiro Comunitário e uma equipe de servidores da Prefeitura trabalharam no auxilio as famílias.
No interior do município a chuva também causou danos, principalmente nas estradas rurais, pontes e bueiros.

Francisco Beltrão

A meteorologia estava certa. Choveu sem parar, desde a madrugada de sexta. A indicação de uma nova enchente começou a ser percebida pela população à medida que as emissoras de rádio divulgavam o volume da chuva, a previsão de mais chuva e o nível dos rios que aumentava.
Às nove da manhã, a Prefeitura já fazia um pedido, através da Secretaria da Assistência Social, a quem pudesse dispor de caminhões "para colaborar na coleta de mudanças de pessoas que poderão ser atingidas pelas cheia de córregos e do Marrecas".
E orientava a população: "A Secretaria de Assistência Social também orienta os moradores de áreas de risco, como os ribeirinhos de rios e córregos para que se previnam, isolem mantimentos, providenciam o recolhimento de móveis e a retirada de pessoas. As áreas mais afetadas inicialmente foram os bairros Pinheirão, Marrecas e São Miguel".
A resposta foi imediata. Diretores de empresas passaram a ligar colocando seus caminhões à disposição. Segundo o diretor da Secretaria da Assistência Social, Anildo Krug, até as 19 horas já tinham sido alojadas mais de 40 famílias, sendo 19 somente do conjunto Minha Casa Minha Vida do Pinheirinho. Aquelas, segundo Anildo, já tiveram que ser desalojadas na enchente de 1º de maio e agora nem deverão mais retornar para suas casas.
Além do abrigo, foi oferecido jantar a essas pessoas nos bairros São Miguel, São Cristóvão e Pinheirinho.

Pato Branco

Antes mesmo de o grande volume de precipitação de chuva desta semana acometer a região, as estações do Simepar de Pato Branco e Francisco Beltrão já registravam, até o domingo (22), o volume de água esperado como acumulado do mês de junho: 160 mm.
Segundo a meteorologista do Simepar, Ana Beatriz Porto, no final da tarde sábado (27) Pato Branco havia registrado 95 mm de chuva, Francisco Beltrão 101 mm e em Salto Caxias, o terceiro maior volume de chuvas do Sudoeste, 74 mm.
Desde as chuvas do início do mês, várias rodovias que ligam o Sudoeste a outras partes do Estado estão com restrições.
Na noite de sexta-feira, houve um desmoronamento na PR-280, nas proximidades da Sementes Guerra, que atrapalhou o fluxo.
Já os prejuízos causados na BR-373, no trecho entre Candói e Pato Branco, fizeram com que PR-459, que liga Mangueirinha a Candói, se tornasse uma alternativa de tráfego.
De acordo com a Defesa Civil estadual chega a oito o número de municípios com relatos de problemas ocasionados pelas chuvas intensas registradas na região deste a noite desta quinta-feira. Além de Francisco Beltrão, Pato Branco e Salto do Lontra, há alagamentos em São Miguel do Iguaçu, Santo Antônio do Sudoeste, Ampere, Dois Vizinhos e Santa Izabel do Oeste.