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Avião cai na Ucrânia com 295 pessoas a bordo

Um avião da Malaysia Airlines que ia de Amsterdã para Kuala Lumpur caiu ontem no Leste da Ucrânia perto da fronteira russa

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  • 18 de Julho de 2014
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Um avião da Malaysia Airlines que ia de Amsterdã para Kuala Lumpur caiu ontem no Leste da Ucrânia perto da fronteira russa. O Ministério do Interior ucraniano afirmou que o voo MH17 foi, provavelmente, abatido por um míssil Buk terra-ar e declarou que não há sobreviventes.
O Boeing 777 saiu de Amsterdã às 12h14 (horário local) com 295 pessoas a bordo, 280 passageiros e 15 tripulantes. Pelo menos cem corpos foram vistos num raio de cerca de 15 quilômetros do local do acidente, segundo o governo ucraniano.
A Holanda é o país de origem da maioria dos passageiros a bordo do voo MH17. Até a noite de ontem, dos 295 passageiros, pelo menos 154 já haviam tido a nacionalidade holandesa confirmada. Em uma entrevista à rede de televisão pública NOS, dos Países Baixos, o primeiro-ministro holandês Mark Rutter evitou fazer declarações precipitadas sobre as causas e os possíveis culpados pela queda.
O presidente da Ucrânia, Petro Poroshenko, determinou a criação de uma comissão para investigar o acidente e disse que a derrubada foi um "ato terrorista", de acordo com a agência russa Interfax.
A queda do voo MH17, da Malaysia Airlines, em solo ucraniano foi alvo de reações de governos de diversos países. Em especial Rússia e Ucrânia trocaram acusações a respeito do desastre.
O avião decolou de Amsterdã, na Holanda, e voaria até Kuala Lumpur, na Malásia, mas seus destroços foram encontrados espalhados ao longo de uma vasta zona da cidade de Grabove, na região de Donetsk, que está no centro do conflito entre Ucrânia e rebeldes separatistas pró-Rússia.
Desde que o avião sumiu dos radares, o governo ucraniano denunciou a possibilidade de que a aeronave tenha sido derrubada por um míssil quando sobrevoava a região.
Horas após a tragédia, autoridades do governo dos Estados Unidos afirmaram a meios de comunicação locais que uma investigação preliminar do país concluiu que a queda da aeronave teria sido provocada por um míssil terra-ar.
Os rebeldes negaram a autoria do ataque e disseram que não têm armamentos capazes de derrubarem um avião a 10 mil metros de altura, como foi o caso do Boeing 777 da Malaysia Airlines. Segundo a agência russa Interfax, os rebeldes disseram ter encontrado a caixa preta do avião.