Reféns tiveram de comer corpo queimado, na rebelião da PEC

Cinco presos feridos durante a Rebelião da Penitenciária de Cascavel continuam internados no Hospital Universitário

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  • 29 de Agosto de 2014
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Cinco presos feridos durante a Rebelião da Penitenciária de Cascavel continuam internados no Hospital Universitário.
A Polícia Militar se reveza na escolta dos detentos. Por questões de segurança a assessoria do HU não confirma os nomes dos presos que ainda permanecem na casa hospitalar, mas afirma que todos estão em uma única ala, para facilitar o trabalho de escolta.
Fontes revelam que um dos detentos que ainda permanece internado é Gilmar de Lima, condenado por matar a garotinha Rafaela Trates, o estado de saúde dele ainda é grave. Gilmar teve os dois braços e as duas pernas fraturadas ao ser torturado no motim
De acordo com a Secretaria de Justiça, 25 presos ficaram feridos durante o motim, nem todos precisaram ser hospitalizados. Dois deles que foram internados no Hospital Universitário de Cascavel, contaram às equipes que atuaram diretamente no socorro e que para sobreviver durante o motim foram obrigados a comer pedaços de um corpo carbonizado.
O corpo de Sérgio Humberto de Melo, 35 anos, decapitado durante a rebelião, foi transferido de avião para a cidade de Pocinhos, na Paraíba, onde foi sepultado.
Gilson Bragança, que também foi morto no motim foi reconhecido ontem pela mãe e o corpo foi encaminhado a Toledo, para o sepultamento. Ele respondia por pratica de estupro.
Ainda falta reconhecer um corpo carbonizado que permanece no IML. O reconhecimento somente será possível através de exames de DNA.
A Polícia Civil instaurou um inquérito e investiga crimes de dano ao patrimônio, homicídio, e cárcere privado, registrado durante a rebelião.