Seis legendas que não tinham deputados em exercício na Casa passarão a integrar o parlamento a partir de 2015
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Com o resultado das eleições de domingo (5), o número de partidos políticos com representação na Câmara passará de 22 para 28, crescimento equivalente a 27,3% em comparação com a última legislatura. Seis legendas que não tinham deputados em exercício na Casa passarão a integrar o parlamento a partir de 2015: PTN, PSDC, PHS, PTC, PRTB e PSL.
Das seis novas siglas da Câmara, apenas o PTN e o PSDC não tinham conseguido eleger nenhum deputado federal nas eleições de 2010. Naquele ano, 22 partidos elegeram parlamentares para a Casa.
O número de deputados federais é importante para as legendas partidárias, na medida em que a divisão do tempo de rádio e TV e do fundo partidário é baseada no tamanho da bancada de cada sigla.
Das 22 siglas que elegeram deputados federais na eleição de 2010, quatro delas perderam suas bancadas ao longo da legislatura para outros partidos: PHS, PTC, PSL e PRTB.
Além disso, nos últimos quatro anos, foram criadas no país quatro novas legendas. PSD, em 2011, PEN, em 2012, e PROS e SD, em 2013. Como essas siglas absorveram parlamentares de outras agremiações, tiveram direito a participar do rateio do fundo partidário e do horário eleitoral com base no número de deputados que migraram para suas fileiras.
PT e PMDB continuam com as maiores bancadas na Câmara dos Deputados e no Senado Federal, mas os partidos perderam cadeiras nas duas Casas em relação ao total de eleitos em 2010 e também sobre a bancada atual.
Finalizada a apuração de urnas de todo o país nas eleições 2014, o PSDB perdeu cadeiras no Senado, mas ocupará mais vagas na Câmara. O PSB cresceu no Senado e manteve a bancada eleita em 2010. Como há alterações nas bancadas durante a Legislatura, a sigla ganhou cadeiras se levado em conta as que tem atualmente.