Foi deflagado na manhã desta quarta-feira (03) a sétima etapa da Operação Leite Compensado, a qual é conduzida pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul.
Fonte: Portal RBJ
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Foi deflagado na manhã desta quarta-feira (03) a sétima etapa da Operação Leite Compensado, a qual é conduzida pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul.
Segundo reportagem do Jornal Zero Hora, a operação aconteceu no norte do Rio Grande do Sul, Santa Cataria e duas empresas no Paraná, uma localizada em Coronel Vivida, região sudoeste.
O MP diz que a fraude acontecia por meio de mistura de água para aumentar o volume do produto e sal para encobrir a diluição. Ao todo 17 mandados de prisão foram cumpridos. A investigação apontou envolvimento de produtores, transportadores, postos de resfriamento e motoristas.
Em Coronel Vivida, a empresa HE Indústria e Comércio de Laticínios foi procurada pelo departamento de jornalismo da Rádio Difusora América, e segundo o responsável, Edson Desconsi, "somos cliente, compramos leite de uma empresa sediada em Erechim, que faz resfriamento desse produto na cooperativa Coprel. Temos a convicção de que esse produto que foi enviado pra cá, ele pode ter algum problema, como aconteceu de uma carga que foi condenada".
Para Desconsi, a Cotrel deve responder sobre as investigações, "esse problema que houve na Cotrel, um problema localizado que a cooperativa tem que responder por ele. As empresas que compram esse leite, compram na confiança de que a empresa que vende comercializa o produto dentro das normas do Ministério da Agricultura". Ele acrescenta que caso o produto chegue fora dos padrões estabelecidos, a empresa não aceita a carga, "quando um produto tem problema, quando está fora dos padrões que o ministério exige que nós recebamos, descartamos o produto. Fazemos uma nota fiscal de devolução e não é paga", explicou ele.