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Arrombadores de caixas eletrônicos já estão em liberdade

Juiza da Comarca de Salto do Lontra, expediu no sábado o alvará de soltura para Valtuir Borges da Silva, 23 anos; Gilvan Carlos de Jesus, de 34 anos e Vinicius Rodrigo da Silva, de 25 anos

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  • 15 de Dezembro de 2014
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Os três arrombadores de caixas eletrônicos que foram presos na noite de quinta-feira em Nova Prata do Iguaçu, por policiais militares jurisdicionados à 2ª Cia de Dois Vizinhos, já estão em liberdade por decisão judicial.
Conforme já foi amplamente divulgado, o trio foi abordado, quando trafegava com um Ford fusion, placas de Campinas - São Paulo. No interior do veículo foram encontradas roupas usadas durante os arrombamentos a caixas eletrônicos, conforme imagens que estavam de posse da P-2, e 3.714,00 em espécie, dinheiro furtado na madrugada da ultima quarta-feira na agencia do Siccob de Vera Cruz do Oeste. O dinheiro estava chamuscado e algumas notas estavam parcialmente queimadas, resultado da explosão do caixa eletrônico.
Eles confessaram em depoimento a Polícia, serem os responsáveis pelas explosões nos caixas eletrônicos do Sicoob de Boa Esperança do Iguaçu, no Bradesco e Sicoob de Cruzeiro do Iguaçu, e em São Jorge do Oeste, onde o artefato falhou no caixa do Bradesco.
Apesar da materialidade das provas, imagens da ação dos arrombamentos, e dos depoimentos dos causados, confessando dos crimes, a Juiza da Comarca de Salto do Lontra, expediu no sábado o alvará de soltura para Valtuir Borges da Silva, 23 anos; Gilvan Carlos de Jesus, de 34 anos e Vinicius Rodrigo da Silva, de 25 anos. No despacho a magistrada afirmou que não houve flagrante delito, e que por falta de provas os acusados vão responder o processo em liberdade.
Ainda ontem o trio foi visto comemorando com bebidas alcoólicas em um bar no centro de Dois Vizinhos e na praia de Cruzeiro do Iguaçu. Um dos causados chegou a postar na rede social uma foto, na qual aparecem diversas notas de dinheiro. Ele escreveu: ganhei no bolão, me desculpe, né!
Mesmo assim a polícia vai continuar investigando os outros possíveis envolvidos no caso, que foram denunciados nos depoimentos dos acusados. No meio policial o clima é de revolta, uma vez que as prisões resultaram de um trabalho de investigação que durou 90 dias, até que os autores dos arrombamentos fossem localizados.