A paralisação dos caminhoneiros completa seis dias nesta segunda
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Assim como no sábado (21), a paralisação dos caminhoneiros deixou 19 pontos interditados para caminhões nas rodovias do Paraná no domingo (22). São seis bloqueios em estradas federais e outros 13 bloqueios em vias sob administração do estado. Ônibus e carros têm a passagem liberada.
Nas BRs, as interdições que eram quatro no início da manhã passaram para seis. Elas ocorreram no quilômetro 667 da BR-277, em Medianeira; no km 64 da BR-163, em Pérola DOeste; na BR-163 (km32), em Santo Antônio do Sudoeste. Há também bloqueio no km 245 da BR-376, em Apucarana, e no km 178 da BR-369, em Arapongas.
A BR-277 na altura de Guarapuava - que no sábado chegou a ficar bloqueada inclusive para passagem de carros e ônibus - voltou a ser fechada na tarde de ontem. Mas, agora, só caminhões são impedidos de passar. O bloqueio fica no km 338, em uma das entradas secundárias para o município.
As rodovias estaduais, por sua vez, somam 13 interdições. As passagens interditadas estão na PR-471 (km 222), em Nova Prata do Iguaçu; PRC-280 (km 255), em Marmeleiro; PRC-280 (km 194), em Mariópolis; PR 483 (km 001), em Francisco Beltrão; PRC-280 (km 175), em Clevelândia; PR 566 (km 012), em Itapejara do Oeste; PR 493 (km 030), também em Itapejara do Oeste.
Ainda apresentam bloqueios os kms 459 da PR-182, em Realeza; 296 da PRC-487, em Manoel Ribas; e 528 da PRC-158, em Mariópolis.
Em Dois Vizinhos, além dos caminhoneiros, professores também ajudam a bloquear a passagens de veículos pesados nos kms 535 e 540 da PR 281, em Dois Vizinhos.
A paralisação dos caminhoneiros completa seis dias nesta segunda. Manifestações e bloqueios em rodovias são registrados em diversos estados do Brasil, como Mato Grosso e Santa Catarina. No estado vizinho, há pelo menos sete passagens bloqueadas em rodovias federais.
Os protestos dos caminhoneiros já começam a ameaçar o fornecimento de soja para indústrias e portos nos próximos dias.
A classe se queixa dos baixos valores recebidos pelos fretes e da alta no preço do diesel, que sofreu reajuste no último dia 1º As manifestações também são contra os baixos valores recebidos pelos fretes para transporte de grãos.
Transportadores de Mato Grosso reclamam do preço do diesel, que sofreu reajuste em 1º de fevereiro após um aumento de impostos pelo governo federal, apertando as margens no frete.
Um dos pedidos é que o governo estadual reduza a alíquota de ICMS cobrado no diesel e force empresas que contratam frete a seguir uma tabela de preços mínimos, que cubra os custos.