Luiz Abi Antoun foi nomeado para um cargo de comissão no gabinete do Richa, na Assembleia Legislativa, em um período em que o tucano não cumpria mais mandato como deputado estadual
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O parente do governador Beto Richa (PSDB), Luiz Abi Antoun foi nomeado para um cargo de comissão no gabinete do Richa, na Assembleia Legislativa, em um período em que o tucano não cumpria mais mandato como deputado estadual.
Abi foi nomeado para trabalhar a partir de 1º de fevereiro de 2001, época em que Beto Richa já havia assumido o cargo de vice-prefeito de Curitiba. A nomeação irregular gerou uma ação popular ainda em 2008. Agora, em 2015, o processo está em fase final.
Luiz Abi é parente do governador e nos últimos dias tem representado dor de cabeça para Richa. Ele foi preso por suposta participação em um esquema de fraude em licitações para a manutenção de carros oficiais do governo. Abi está solto desde 23 de março após a Justiça conceder habeas corpus.
O Gaeco concluiu o inquérito e ofereceu denúncia contra sete envolvidos na fraude de licitação de oficinas mecânicas para os carros oficiais. Neste inquérito - dado como pronto e acabado - não aparece o nome da secretária estadual da Administração, Dinorah Nogara. De repente, no entanto, o nome dela surge sob suspeita de que teria agido de modo a favorecer a fraude que o Gaeco diz ter encontrado na licitação.
Inconformada, Dinorah constituiu advogados para descobrir a origem e as razões da acusação. E, então, ficou sabendo que o acusador um dia também já foi acusado pelo mesmo Ministério Público.
Trata-se de um ex-funcionário do Departamento do Transporte Oficial no governo Requião, criador do sistema de contratações de oficinas e processado na época por fraudes no setor.
Fraude e irregularidades em licitações estaduais de oficinas para manutenção de veículos oficiais é coisa que vem da época do governo de Roberto Requião, do PMDB. O Ministério Público denunciou sete concorrências no valor de R$ 9,2 milhões entre 2004 e 2010. Na época, ninguém foi preso.
A notícia só foi divulgada pela Gazeta do Povo na edição de 27 de setembro de 2012, quando Requião já não era governador e a secretária da Administração e Previdência Maria Marta Webber Lunardon já tinha deixado o cargo.
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