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Parente de Beto Richa tinha cargo em gabinete extinto na Assembleia

Luiz Abi Antoun foi nomeado para um cargo de comissão no gabinete do Richa, na Assembleia Legislativa, em um período em que o tucano não cumpria mais mandato como deputado estadual

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  • 01 de Abril de 2015
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O parente do governador Beto Richa (PSDB), Luiz Abi Antoun foi nomeado para um cargo de comissão no gabinete do Richa, na Assembleia Legislativa, em um período em que o tucano não cumpria mais mandato como deputado estadual.
Abi foi nomeado para trabalhar a partir de 1º de fevereiro de 2001, época em que Beto Richa já havia assumido o cargo de vice-prefeito de Curitiba. A nomeação irregular gerou uma ação popular ainda em 2008. Agora, em 2015, o processo está em fase final.
Luiz Abi é parente do governador e nos últimos dias tem representado dor de cabeça para Richa. Ele foi preso por suposta participação em um esquema de fraude em licitações para a manutenção de carros oficiais do governo. Abi está solto desde 23 de março após a Justiça conceder habeas corpus.
O Gaeco concluiu o inquérito e ofereceu denúncia contra sete envolvidos na fraude de licitação de oficinas mecânicas para os carros oficiais. Neste inquérito - dado como pronto e acabado - não aparece o nome da secretária estadual da Administração, Dinorah Nogara. De repente, no entanto, o nome dela surge sob suspeita de que teria agido de modo a favorecer a fraude que o Gaeco diz ter encontrado na licitação.
Inconformada, Dinorah constituiu advogados para descobrir a origem e as razões da acusação. E, então, ficou sabendo que o acusador um dia também já foi acusado pelo mesmo Ministério Público.
Trata-se de um ex-funcionário do Departamento do Transporte Oficial no governo Requião, criador do sistema de contratações de oficinas e processado na época por fraudes no setor.
Fraude e irregularidades em licitações estaduais de oficinas para manutenção de veículos oficiais é coisa que vem da época do governo de Roberto Requião, do PMDB. O Ministério Público denunciou sete concorrências no valor de R$ 9,2 milhões entre 2004 e 2010. Na época, ninguém foi preso.
A notícia só foi divulgada pela Gazeta do Povo na edição de 27 de setembro de 2012, quando Requião já não era governador e a secretária da Administração e Previdência Maria Marta Webber Lunardon já tinha deixado o cargo.

 

 

 

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