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Etapa de maio da vacinação contra a aftosa deve ser a última no Paraná

A campanha de vacinação contra a febre aftosa no Paraná, que inicia no próximo mês, pode ser a última, caso o Estado consiga a certificação de área livre da doença

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  • 08 de Abril de 2015
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A campanha de vacinação contra a febre aftosa no Paraná, que inicia no próximo mês, pode ser a última, caso o Estado consiga a certificação de área livre da doença, junto ao Ministério da Agricultura. Já a partir desta semana, a Secretaria Estadual de Agricultura e Abastecimento, juntamente com o a Adapar (Agência de Defesa Agropecuária) colocam em prática um cronograma para suspender a aplicação do medicamento na segunda etapa da vacinação, em novembro.
A próxima campanha de imunização será lançada oficialmente no dia 30 de abril, sem quaisquer alterações. Ou seja, vale para os animais com até 24 meses de idade, durante o mês de maio. Animais com mais de 2 anos podem ter recebido a última vacina no ano passado, afirma a Adapar.
A Agência entrou em acordo com o governo federal sobre medidas que devem ser adotadas pelo Estado para a suspensão das campanhas. O Ministério da Agricultura exige que sejam contratados mais de 160 servidores para a Adapar e que sejam construídas ou reformadas 23 barreiras nas divisas estaduais. De acordo o presidente da Agência, Inácio Kroetz, o cronograma está seguindo o ritmo esperado.
Para o Ministério da Agricultura, caso o Paraná cumpra com as metas, estará apto a receber a certificação. A construção das barreiras, que deverá contar com o apoio do setor privado, é tida como indispensável para que o Estado alcance as mesmas condições de Santa Catarina, única unidade da Federação livre da aftosa sem vacinação. Os custos para as construções devem chegar a R$ 5 milhões. Ainda não há definição sobre a participação financeira do setor privado. As empresas entrarão com a doação de material e equipamentos. O estado fica responsável pelos projetos e pela mão de obra. As contratações, conforme o presidente da Adapar, devem ocorrer a partir de nomeações previstas para a primeira semana de maio, mês em que começam as auditorias do Mapa.
Caso o Paraná seja reconhecido como área livre da doença sem vacinação pelo Ministério da Agricultura, poderá reivindicar o status em âmbito internacional. As barreiras para controle de trânsito de bovinos serão construídas nas divisas do Paraná com Mato Grosso do Sul, São Paulo e Santa Catarina. O número de postos segue modelo catarinense, aceito internacionalmente como eficiente para proteger o rebanho do vírus da aftosa.