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JULIO VENDRAMINI

Caminhoneiros devem voltar a bloquear rodovias do Sudoeste

Somente será permitido o tráfego de ônibus, veículos pequenos e serviços essências - ambulâncias e carros de segurança

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  • 23 de Abril de 2015
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A reunião entre a ANTT (Agência Nacional dos Transportes Terrestres) e o movimento dos caminhoneiros na tarde desta quarta-feira (22) não resultou em acordo. A categoria anunciou o bloqueio total das rodovias desde a zero hora desta quinta-feira (23).
Reivindicação dos caminhoneiros desde as mobilizações de fevereiro, quando rodovias estaduais e federais de mais de seis estados foram bloqueadas, o pedido de tabelamento do preço do frete foi o ponto de impasse entre a categoria e o governo.
Um dos líderes do movimento no Sudoeste, Mauro Azevedo da Silva, que na mobilização de fevereiro esteve à frente dos bloqueios na região de Realeza e Capanema, disse que o movimento deve atingir o Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, e os três estados do Sul.
No Sudoeste, segundo Silva, os pontos de bloqueio das rodovias ainda não tinham sido definidos pelo movimento no início da noite de hoje. Porém, conforme o caminhoneiro, eles devem ser os mesmos do movimento de dois meses, contudo, com característica diferente. "Agora estamos em greve", disse Silva.
A afirmação do caminhoneiro reflete o bloqueio das rodovias para todos os tipos de cargas, independente de ser perecível ou não. Sendo assim, somente será permitido o tráfego de ônibus, veículos pequenos e serviços essências - ambulâncias e carros de segurança.
Ele também explicou que todos os profissionais ligados ao transporte de cargas já estão sabendo da possibilidade de parar em filas nas rodovias há cerca de 20 dias, quando o movimento novamente se fortaleceu nos grupos de Whats App, - principal ferramenta de comunicação do movimento.
Após quase dois meses de negociações, o ministro da Secretaria Geral da Previdência, Miguel Rossetto, anunciou que o governo não faria tabela de frete mínimo, criando apenas uma tabela de frete referencial. Grandes empresas são contra a criação de uma tabela mínima.

 

Fonte: Diário do Sudoeste

 

 

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