Os professores retomaram a greve iniciada em fevereiro no dia 27 de abril, depois que o governo do Estado manteve o projeto que altera a previdência dos servidores
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Depois de uma semana tensa, com manifestações, confronto e ataque da polícia, os professores da rede estadual devem decidir o futuro do movimento nesta terça (5), quando está marcada uma assembleia da categoria. A assembleia deve acontecer após um ato público marcado para as 9 horas, na Praça Nossa Senhora de Salete. A categoria está em greve desde a semana passada.
Os professores retomaram a greve iniciada em fevereiro no dia 27 de abril, depois que o governo do Estado manteve o projeto que altera a previdência dos servidores. Apesar dos protestos, o projeto acabou aprovado na Assembleia e sancionado pelo governador ainda na semana passada.
Na quarta-feira, dia em que os deputados aprovaram as mudanças no ParanáPrevidência, a Polícia Militar impediu que manifestantes entrassem na Assembleia e reprimiu com força a tentativa. O final ficou marcado no Centro Cívico, com mais de 200 pessoas feridas e repercussão nacional.
No final de semana, os professores e outros servidores do Estado realizaram manifestações de repúdio à aprovação do projeto e também da ação considerada abusiva da PM.
O governador do Paraná, Beto Richa, e o secretário de Segurança Pública, Fernando Francischini, foram convidados a ir a Brasília hoje para, na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa, do Senado, explicar "os excessos da ação policial" da última quarta-feira, em Curitiba. Como se trata de convite, eles não são obrigados a comparecer.
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