Pato-branquense é a nova secretária da Educação

Fernando Xavier Ferreira deixará a pasta e será substituído por Ana Seres Comin

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  • 07 de Maio de 2015
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O governo do Paraná decidiu mudar o comando na Secretaria de Educação. Fernando Xavier Ferreira deixará a pasta e será substituído por Ana Seres Comin, que já respondia pela superintendência da Secretaria.
"A nossa determinação é manter os avanços na educação e, principalmente, o diálogo. Esse é um momento delicado, que requer equilíbrio e integração com os professores", disse o governador. Richa destacou os avanços dos últimos anos na educação, como a contratação de 23 mil professores e o reajuste de 60% nos salários.
Formada em matemática pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR), Ana Comin lecionou na escola pública por 40 anos. Aposentada, atuou como chefe de núcleo de educação de Pato Branco e superintendente da Secretaria de Educação. "Conheço a realidade da educação de todo o estado. Assumo essa função com a responsabilidade de melhorar os indicadores da educação e valorizar ainda mais os servidores", disse.
A nova secretária pediu voto de confiança e fez um apelo aos profissionais da educação. "Quero contar com a confiança de todos os professores, alunos e pais do Paraná. Vamos trabalhar com integração e diálogo para mostrar que é possível, não apenas sonhar, mas também executar um ensino de qualidade", afirmou.
Ela agradeceu ao governador pela oportunidade e reafirmou que o retorno imediato das aulas é fundamental para o cumprimento do ano letivo. "Quero colocar em prática o que eu aprendi com os professores dentro das salas de aula". Ana Comin tem ainda mestrado em Educação pela Universidade Internacional de Lisboa.
Segundo a versão oficial, Ferreira deixa a pasta alegando motivos pessoais. Desde a semana passada, porém, diversos deputados pediam sua saída. O Deputado Federal Valdir Rossoni (PSDB), inclusive, havia criticado o secretário em seu Facebook, afirmando que ele era muito "técnico" para a Educação. Outra reclamação é que ele teria tirado muitos direitos dos professores para cortar gastos, o que seria um dos motivos para as duas greves deflagradas pela categoria neste ano.

 

Fonte: Bem Paraná

 

 

 

 

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