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DO PAGO AO SERTÃO

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JULIO VENDRAMINI

Reposição das aulas da rede estadual deve ser feita em julho e aos sábados

Deflagrada no dia 27 de abril, a greve deve durar, no mínimo, até a semana que vem

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  • 08 de Maio de 2015
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Para compor o novo calendário escolar, já afetado pela primeira paralisação dos professores, a secretária de Educação Ana Seres afirmou que é necessário o fim da paralisação, pois só assim é possível o cálculo de dias de aula a serem repostos, mas já é possível fazer uma previsão.
Ela disse que vai ouvir os Núcleos Regionais de Educação (NREs) para estudar alternativas, entre elas utilizar a semana das férias de julho, e talvez os sábados. A declaração foi após reunião com os representantes da APP- Sindicato.
Deflagrada no dia 27 de abril, a greve deve durar, no mínimo, até a semana que vem, quando está agendada um segundo encontro entre grevistas e representantes do governo. Com isso, na melhor das hipóteses, esta segunda greve do ano durará três semanas, ou 15 dias úteis. Somado aos 29 dias da greve de fevereiro, a preocupação é com o calendário letivo de 2015.
Com a greve do começo do ano, o calendário já havia sido reformulado com uma semana de férias em junho e aulas até o dia 23 de dezembro, e assim manter os 200 dias/letivos determinados por lei. Com essa nova greve, fatalmente teriam que ser usados os sábados para repor as aulas. Porém, até o final do ano, serão cerca de 25 sábados úteis possíveis. Se a greve durar mais, até o calendário de reposição ficaria inviável.

 

Fonte: Bem Paraná 

 

 

 

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