A soma dos repasses líquidos do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) aos municípios do Sudoeste no ano de 2015 foi 12,6% maior que no ano anterior, e também acima da média do Para
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A soma dos repasses líquidos do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) aos municípios do Sudoeste no ano de 2015 foi 12,6% maior que no ano anterior, e também acima da média do Paraná, que registrou 9% de evolução.
Em 2014, os 42 municípios sudoestinos haviam recebido juntos R$ 308 milhões, desta vez foram R$ 347 milhões, quase R$ 40 milhões a mais. O montante ajudou a maioria das administrações municipais a manterem o equilíbrio e encararem o ano com mais fôlego.
Em termos de valores, as maiores quantias foram recebidas respectivamente por Francisco Beltrão (R$ 30,8 milhões - evolução de 13,84%), Pato Branco (R$ 30,7 milhões - evolução de 13,54%) e Dois Vizinhos (R$ 21,4 milhões - evolução de 22,26%).
Na outra extremidade da tabela, com os menores valores recebidos, estão Pinhal de São Bento (R$ 1,2 milhão), Bela Vista da Caroba (R$ 1,8 milhão) e Bom Jesus do Sul (R$ 2,1 milhões).
Na evolução percentual, a maior variação positiva foi para o município de Clevelândia, que recebeu R$ 7,1 milhões, quantia 29,73% maior que em 2014. Na sequência aparece Bom Sucesso do Sul (variação de 22,88% e repasse de R$ 4,6 milhões) e Dois Vizinhos (variação de 22,26% e repasse de R$ 21,4 milhões). Do outro lado, os três municípios com a menor variação no comparativo de 2014-2015 foram Saudade do Iguaçu (4,3%), Eneas Marques (4,7%) e São Jorge dOeste (6,52%).
Na avaliação de José Kresteniuk, secretário executivo da Associação dos Municípios do Sudoeste do Paraná (Amsop), o repasse do IMCS aos municípios teve boa evolução e, para a maioria, superou a inflação do período. Além disso, segundo ele, a evolução nos repasses do ICMS e também do IPVA ajudaram os municípios a equilibrarem as contas e fecharem o ano positivamente.
Nas palavras de Luiz Bandeira (PP), prefeito de Marmeleiro e presidente da Amsop, "o governo do Estado fez maldade e agora está sendo bonzinho". Ele afirma que a evolução no retorno do imposto ajudou bastante os municípios, mas, por outro lado, os gastos também aumentaram e o FPM reduziu.