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Polícia Federal descobre plano de presos do Rio para matar deputado paranaense

Um Relatório de inteligência da Polícia Federal revelou um plano para execução do deputado federal paranaense Fernando Francischini, elaborado por 17 traficantes do Presídio Federal de Campo Grande, M

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  • 21 de Janeiro de 2016
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Um Relatório de inteligência da Polícia Federal revelou um plano para execução do deputado federal paranaense Fernando Francischini, elaborado por 17 traficantes do Presídio Federal de Campo Grande, Mato Grosso do Sul.
Do grupo, sete presos são do Rio de Janeiro, como: Marcelo Cavalcanti, o Marcelo PQD, do Terceiro Comando, Elias Pereira da Silva, o Elias Maluco, Marcelo Fonseca de Souza, o Marcelo Xará, Doca e Alexander de Jesus Carlos, o Choque, do Comando Vermelho.
O ato seria em represália ao Projeto de Lei 592/11, apresentado pelo parlamentar, que endurece a prisão de chefes do crime organizado.
Entre as regras previstas no texto está a restrição de contato do preso com advogados e familiares, a ser feita somente por meio de cabines blindadas. Todas as conversas dos encontros poderão ser liberadas mediante autorização judicial. Os banhos de sol seriam isolados e a pena, cumprida em celas individuais.
O relatório da Polícia Federal, finalizado em julho, foi elaborado com base em escutas ambientais apuradas no pátio de convivência dos integrantes da ala esquerda da "Vivência Charlie" da penitenciária de segurança máxima de Campo Grande.
O mesmo documento destaca que os traficantes estariam cogitando "parar o Rio" com atos criminosos. A Secretaria Estadual de Segurança Pública do Rio de Janeiro informou que não comenta assuntos de inteligência.
Em páginas das redes sociais, o deputado Fernando Francischini, que é delegado da Polícia Federal, declarou que pediu segurança ao então presidente da Câmara, Marco Maia, e ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, por causa das ameaças. Após ser obrigado a tirar a família do Paraná, o parlamentar decidiu, nesta semana, voltar para casa.
Marcelo PQD é ex-paraquedista do Exército que se tornou um dos chefões do Terceiro Comando, na Ilha. Elias Maluco está preso pela morte do jornalista Tim Lopes, no Complexo da Penha. Choque era um policial que se envolveu com o crime.