Funcionários da Sanepar entram em greve

Na manhã de ontem, 17, iniciou a greve dos servidores da Sanepar em Dois Vizinhos

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  • 18 de Maio de 2016
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Na manhã de ontem, 17, iniciou a greve dos servidores da Sanepar em Dois Vizinhos. A paralisação acontece em todo o Paraná, e entre os principais pedidos, estão a reposição salarial e a revisão de alguns cargos comissionados na estatal. "Nós temos uma avaliação de desempenho que é feita, normalmente, em janeiro e até agora não saiu nada. Essa avaliação está no Plano de Cargos e Salários. Também temos o nosso reajuste anual em que a empresa oferece somente a inflação", diz Osmar Daneluz, representante do Sindicato dos Trabalhadores na Captação, Purificação, Tratamento e Distribuição de Água e Captação e Tratamento de Esgoto e Meio Ambiente de Cascavel e Regiões Oeste e Sudoeste do Paraná (Saemac). Outra reclamação é quanto ao número de cargos comissionados com altos salários. "Para nós, não tem dinheiro. Para os comissionados, que são 10% da empresa, os salários são altíssimos. A empresa teve lucro de R$ 400 milhões, 5% a mais do que no último ano mesmo com a crise, e os funcionários não estão sendo valorizados", completa. Osmar ainda ressalta que na segunda-feira, 16, aconteceu uma reunião entre os sindicatos, a empresa e o Ministério Público, que autorizou a paralisação por tempo indeterminado. "Nós garantimos o tratamento de água e esgoto para toda a população de Dois Vizinhos. O atendimento ao público e a leitura estão paralisados. Essa é uma situação extrema, ninguém gostaria de chegar nesse momento", afirma. A empresa enviou nota destacando que "seis sindicatos já aceitaram a proposta da empresa e assinaram o acordo coletivo. Os empregados representados por estes seis sindicatos vão receber os créditos relativos a março e abril em folha suplementar, a ser paga no dia 23 de maio. Outros três sindicatos fazem assembleia hoje [ontem, 17], e devem aceitar a proposta. A Sanepar reitera que confia numa solução negociada com todos os sindicatos e respeita o direito à manifestação, desde que mantidos os serviços essenciais".

 

 


Fonte: Jornal de Beltrão

 

 

 


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