Condutores socorristas e técnicos do SAMU na região Sudoeste estão em greve desde as 19 horas de ontem. A decisão foi tomada em assembléias realizadas na noite de segunda-feira (04) nas bases instaladas em dez municípios da região.
Os profissionais optaram pela paralisação após falta de entendimento com a direção do Ciruspar (Consórcio Intermunicipal de Urgência e Emergência do Sudoeste do Paraná), responsável pela gestão do SAMU regional. Conforme o presidente do Sintrofab (Sindicatos dos Transportadores Rodoviários), Josiel Tadeu Telles, desde fevereiro vinha sendo discutida a possibilidade de reajuste salarial para os condutores e técnicos, no entanto as reivindicações não foram acatadas.
No dia 28 de junho representantes do Ciruspar e de sindicatos que representam os profissionais do SAMU participaram de uma audiência do Tribunal Regional do Trabalho em Curitiba para tentar um acordo, mas nada aconteceu. Na ocasião ficou marcada para sexta-feira (01) uma reunião entre os prefeitos de cidades que detém bases do SAMU, que são 10 no Sudoeste, para avaliar as reivindicações da classe. A reunião aconteceu com apenas quatro prefeitos e nenhuma proposta consistente foi apresentada aos sindicatos, que colocaram a possibilidade de uma greve em votação e a aprovação foi unânime, tendo validade a partir desta terça-feira (05).
Josiel lembra que os atendimentos não serão totalmente prejudicados. Oito, das dezesseis ambulâncias disponíveis na região, farão o atendimento normalmente. São quatro de UTIs móveis e outra quatro para atendimentos básicos. A greve deve ser mantida por tempo indeterminado, caso a reivindicação não seja atendida pelo Ciruspar.
O presidente do Ciruspar, prefeito de Ampére Hélio Alves não deve se manifestar sobre a decisão dos profissionais, pelo menos por enquanto. A informação foi prestada pela assessoria do prefeito. Hélio Alves tem buscado nos últimos dias, desde que assumiu a presidência, resolver o impasse. Por várias vezes esteve em Curitiba e Brasília, onde manteve contato na Secretaria Estadual e no Ministério da Saúde, respectivamente, em busca de recursos, mas ainda não recebeu uma resposta dos governos, que estão estudando meios legais de auxiliar na manutenção do SAMU Sudoeste.

 

 

 


Fonte: Portal RBJ

 

 

 

 

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