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Kadafi foi morto com tiro na cabeça durante confronto, diz premiê da Líbia.

Segundo o primeiro-ministro líbio, Mahmoud Jibril, Kadafi foi atingido na cabeça, em fogo cruzado entre combatentes do governo interino e seus partidários

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  • 21 de Outubro de 2011
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O ex-líder líbio Muamar Kadafi foi morto ontem durante sua captura perto de Sirte, sua cidade-natal. O anúncio foi feito por um membro do Conselho Nacional de Transição, Abdel Hafiz Ghoga. Segundo o primeiro-ministro líbio, Mahmoud Jibril, Kadafi foi atingido na cabeça, em fogo cruzado entre combatentes do governo interino e seus partidários. "Nós anunciamos ao mundo que Kadafi foi morto pelas mãos da revolução", declarou Ghoga. "É um momento histórico. É o fim da tirania e da ditadura. Kadafi encontrou seu destino", completou.Kadafi teria sido capturado e ferido nas duas pernas, quando tentava fugir em um comboio atacado por caças da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). "Ele também foi atingido na cabeça", disse a autoridade. "Houve muitos disparos contra seu grupo e ele morreu".Kadafi foi retirado de uma tubulação de esgoto. Ele não mostrou qualquer resistência. “Quando começamos a retirá-lo, ele foi atingido por uma bala no braço direito e quando eles o colocaram em um caminhão ele não tinha qualquer outro ferimento", afirmou Jibril em entrevista coletiva, lendo o relatório forense."Quando o caminhão estava em movimento, ele passou no fogo cruzado entre os rebeldes e as forças de Kadafi, quando ele foi atingido por uma bala na cabeça", disse Jibril ao ler o relatório."O médico legista não pôde dizer se (o tiro) veio dos rebeldes ou das forças de Gaddafi", disse Jibril.Conhecido pelo jeito extravagante de se vestir e por andar acompanhado por guarda-costas mulheres, o coronel Muamar Kadafi era o chefe de Estado não monarca há mais tempo no poder no mundo até a tomada de Trípoli, em agosto passado. Ele se tornou líder da Líbia após depor o rei Idris I, sem um banho de sangue, em 1969, quando tinha apenas 27 anos. Sua sobrevivência por 42 anos no poder se deveu a uma combinação da mão de ferro que usava contra dissidentes com a habilidade política, que usou para romper o isolamento diplomático que marcou o país após o envolvimento em atentados terroristas.