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Paraná avalia concessão rodoviária do Corredor Sudoeste

O Paraná poderá ser o primeiro Estado brasileiro a ter uma concessão rodoviária de Corredor de Médio Porte (CMP)

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  • 19 de Setembro de 2016
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O Paraná poderá ser o primeiro Estado brasileiro a ter uma concessão rodoviária de Corredor de Médio Porte (CMP). A modalidade, ainda nova no Brasil, nasceu da iniciativa do Governo do Paraná, por meio do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), após apresentação de estudos por parte de um grupo de empresas paranaenses que se uniram em consórcio. Ao todo, mais de 50 profissionais das áreas pública e privada foram envolvidos nesse trabalho. O projeto prevê investimentos na ordem de R$ 3,3 bilhões para melhorar as condições de tráfego ao longo de 285 quilômetros de estradas entre os municípios de Realeza e General Carneiro.
As lideranças da região reivindicam há anos melhorias em sua infraestrutura de transporte. Com a proposta do CMP 280, como o projeto foi batizado, a região começa a ver luz no fim do túnel. O projeto está na pauta do Governo do Paraná para o agendamento de uma audiência pública que antecipará o início do processo formal de licitação da concessão, com a publicação do edital de concorrência pública.
A proposta, que nasceu do Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) do consórcio Caminhos do Sudoeste, formado por empresas paranaenses, poderá abrir um novo capítulo na história das concessões rodoviárias no Brasil e servir de exemplo para outros Estados e outros trechos rodoviários.
Com o slogan "Uma nova rodovia, por um Sudoeste melhor", o CMP 280 já foi apresentado às lideranças políticas, empresariais e comunitárias dos 42 municípios do Sudoeste e recebeu o apoio de mais de 80 entidades, incluindo a Amsop e a Acamsop-13 (Acamsop).
Pela proposta do DER, serão acrescidos 1,4 milhão de metros quadrados na rodovia, o que garantirá um aumento de aproximadamente 40% em sua capacidade de tráfego. Isso porque o projeto prevê a construção de 170 quilômetros de terceira faixa, duas novas pontes, construção do contorno viário de Marmeleiro, duplicação da travessia urbana de Realeza, implantação de vias marginais em Francisco Beltrão e Pato Branco, construção e remodelação de 17 trevos, construção de oito trevos com viadutos, reforço e alargamento das oito pontes existentes atualmente e instalação de 107 pontos de ônibus ao longo de todo o corredor.

 

 

O que o projeto CMP contempla

 

 

O CMP 280 corta 13 municípios da região Sudoeste. Ele passa por Realeza, Ampere, Santa Izabel do Oeste, Francisco Beltrão, Marmeleiro, Renascença, Vitorino, Pato Branco, Mariópolis, Clevelândia, Palmas e General Carneiro, com extensão de 270 quilômetros. Além das obras previstas no projeto e da melhoria do tráfego ao longo de todo o trecho rodoviário, esses municípios serão diretamente beneficiados com um acréscimo de R$ 250 milhões em suas receitas ao longo dos próximos 25 anos, período proposto para a concessão, relativos ao ISSQN (Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza) que o CMP vai gerar.

O projeto prevê, ainda, a oferta e manutenção de serviços para garantir a segurança e o conforto dos usuários da rodovia, com a construção de um Centro de Controle de Operações (CCO) e de quatro unidades do Serviço de Atendimento ao Usuário (SAU); monitoramento de 100% do tráfego por circuito fechado de TV e com sistema de radiocomunicação; oferta de resgate mecânico, com guinchos leves e pesados, e de socorro médico, com ambulâncias; e instalação de 28 fiscalizadores de velocidade, painéis de mensagem veicular e um posto de pesagem veicular.

 

 

 

Identificação dos problemas

 

Para mapear as necessidades do corredor rodoviário foi utilizado tecnologia de ponta, com escaneamento a laser de 100% do pavimento para identificar todos os problemas da rodovia, sendo assim possível projetar soluções de engenharia de alta performance e otimizadas na relação custo benefício.
Essa tecnologia, associada aos registros de tráfego de veículos ao longo do trecho, foi decisiva para a equipe técnica assegurar que não há a necessidade de se duplicar o CMP 280. A implantação de terceiras faixas e as demais obras rodoviárias serão suficientes para melhorar a fluidez ao longo de todo o trecho, mesmo que o volume de tráfego aumente na rodovia, garantindo segurança e conforto.

 

 

 


Fonte: Assessoria/ Jornal de Beltrão

 

 

 


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