Os alvos da operação são integrantes do Movimento Sem Terra (MST), entre eles um vereador eleito em 2016 que tomará posse no próximo ano e um dirigente nacional do movimento
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A Polícia Civil do Paraná deflagrou no início da manhã desta sexta-feira (4) a "Operação Castra" para prender quatorze pessoas de uma organização criminosa suspeita de furto e dano qualificado, roubo, invasão de propriedade, incêndio criminoso, cárcere privado, lesão corporal, porte ilegal de arma de fogo de uso restrito e irrestrito e constrangimento ilegal.
Os alvos da operação são integrantes do Movimento Sem Terra (MST), entre eles um vereador eleito em 2016 que tomará posse no próximo ano e um dirigente nacional do movimento.
A operação acontece em Quedas do Iguaçu, Francisco Beltrão e Laranjeiras, todas no interior do Paraná, e também em São Paulo e no Mato Grosso do Sul. Serão cumpridos 14 mandados de prisão preventiva, outros 10 de busca e apreensão e ainda dois de condução coercitiva - quando a pessoa é levada para prestar depoimento na delegacia.
Cerca de 70 policiais civis participam da "Operação Castra". Foram destacados policiais das delegacias de Cascavel, Francisco Beltrão e Laranjeiras, além de homens da Denarc de Cascavel, do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope), do Tático Integrado Grupos de Repressão Especial (Tigre) e do Grupamento de Operações Aéreas (GOA).
A investigação começou em março de 2016, por policiais da Delegacia de Cascavel, após a invasão da Fazenda Dona Hilda, em Quedas do Iguaçu, quando empregados da propriedade foram mantidos em cárcere privado por horas e sob a mira de armas de fogo. O dono da terra disse à polícia que após a invasão sumiram cerca de 1.300 cabeças de gado e que teve um prejuízo estimado em R$ 5 milhões no total de danos à propriedade.
Os bois eram transportados com documentação irregular e a investigação apontou que uma parte destes animais foi vendida pelos integrantes do MST.
Os alvos desta ação policial também cobravam uma taxa em dinheiro (de até R$ 35 mil) ou sacas de grão para autorizar que os donos fizessem a colheita da própria plantação.
Fonte: CGN
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