A falta de gestão adequada de resíduos sólidos nos municípios é um dos pontos críticos no combate à dengue no Paraná
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A falta de gestão adequada de resíduos sólidos nos municípios é um dos pontos críticos no combate à dengue no Paraná. Esta foi uma das principais conclusões da Sétima reunião do Comitê Gestor Intersetorial de Combate à Dengue, realizada na Secretaria de Estado da Saúde. O grupo recomendou a orientação urgente aos municípios para o descarte adequado de materiais recicláveis como garrafas, pneus e objetos que acumulam água, ou mesmo a armazenagem em locais fechados, para evitar focos do mosquito transmissor. De acordo com o superintendente de Vigilância em Saúde, Sezifredo Paz, o gerenciamento correto de resíduos sólidos, além de ser uma questão ambiental, também é uma questão de saúde pública que precisa ser priorizado. A determinação do comitê foi para que as secretarias municipais e estadual da Saúde e do Meio Ambiente, o Instituto Ambiental do Paraná e a Fundação Nacional de Saúde, a Funasa, façam reuniões com os gestores municipais para encaminhar as providências necessárias. Durante o encontro também foi apresentado a relação dos 88 municípios selecionados pelo Ministério da Saúde que irão receber 20% a mais de recursos do bloco de vigilância para o combate à dengue. Os recursos foram definidos pelo Ministério seguindo critérios epidemiológicos e populacionais. Para recebê-los, os municípios devem apresentar os planos de contingência, além de cumprir metas pré-estabelecidas. O dinheiro será entregue aos municípios em parcela única e o total destinado ao Paraná chega a 2 milhões e 500 mil reais. A Secretaria de Estado da Saúde também irá manter a ajuda definida no início deste ano, num total de um milhão e meio de reais, para que 24 municípios contratem agentes de endemias.