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JULIO VENDRAMINI

Cerca de 150 mil meninos podem tomar vacina contra HPV no Paraná

Campanha de vacinação tem como alvo garotos entre 12 e 13 anos.

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  • 04 de Janeiro de 2017
  • Foto: Divulgação/ ANPr

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Cerca de 150 mil garotos, entre 12 e 13 anos, podem ser vacinados no Paraná contra o HPV (papilomavírus humano) a partir deste mês, de acordo com a Secretaria Estadual da Saúde. A vacina é gratuita e pode ser tomada em qualquer unidade de saúde.

O HPV é um vírus que pode causar câncer do colo do útero e verrugas genitais. Ele é altamente contagioso, e a transmissão acontece principalmente pelo contato sexual.  A vacina confere 98% de eficácia no primeiro ano após a última dose – são duas doses que devem ser tomadas no intervalo de seis meses.

A vacina distribuída no Sistema Único de Saúde (SUS) é quadrivalente, protegendo contra os tipos de HPV 6, 11, 16 e 18. Dois deles (o 6 e o 11), estão relacionados com o aparecimento de 90% das verrugas genitais. Os outros dois (o 16 e o 18) estão relacionados com 70% dos casos de câncer do colo do útero.

Segundo os dados da Secretaria Estadual de Saúde, em 2015, 333 mulheres morreram vítimas do câncer de colo do útero no Paraná.

O coordenador estadual de Imunização, João Luís Crivellaro, a campanha da vacinação visa reduzir esse número.

O Instituto Nacional de Câncer (Inca) aponta este tipo de câncer como o terceiro mais incidente na população feminina no Brasil. Para o ano de 2016 são estimados 16.340 novos casos, sendo 860 no Paraná.

Desde 2014, a vacinação contra o HPV está disponível para o público feminino entre nove e 14 anos. Com a ampliação da campanha para os meninos, haverá a redução da circulação viral e também a prevenção do câncer de pênis, garganta e ânus.

Brasil é sétimo país a incluir meninos
A vacinação contra HPV para meninos também é usada nos Estados Unidos, Austrália, Áustria, Israel, Porto Rico e Panamá. A inclusão dos meninos na vacinação contra HPV segue a recomendação de sociedades médicas brasileiras como a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) e a Sociedade Brasileira de Pediatria.

A faixa etária dos meninos que podem receber a vacina será ampliada gradualmente até 2020, quando ela estará disponível para meninos de 9 a 13 anos.

Outra mudança é que, a partir deste, meninas que chegaram aos 14 anos sem a vacina também poderão se vacinar. A vacinação também será estendida a homens que vivem com HIV entre 9 e 26 anos.

Antes, só as mulheres com HIV desta faixa etária podiam se vacinar gratuitamente. No caso desse público, o esquema vacinal é de três doses.

 

Fonte: G1

 

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