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CATIANE SOARES

Professores farão conversas com alunos sobre mudanças na Hora-atividade, diz APP

Aulas terão duração menor e a categoria vai abordar as mudanças determinadas pelo Governo do Estado.

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  • 15 de Fevereiro de 2017
  • Foto: Hedeson Alves

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O primeiro dia de aulas da rede estadual de ensino será marcado por uma mobilização dos professores que estão em estado de greve. Nesta quarta-feira (15), as aulas terão duração menor e a categoria vai abordar com a comunidade escolar as mudanças determinadas pelo Governo do Estado.

Nos três períodos de atividade - manhã, tarde e noite -, cada hora aula que normalmente dura 50 minutos será reduzida a 30 minutos. Além disso, as duas últimas horas aulas serão destinadas a uma conversa com os estudantes.

A mobilização irá acontecer uma vez por semana até o início da greve marcada para o dia 15 de março. A chamada “Hora-atividade Legal” também está marcada para os dias 15 de fevereiro (quarta-feira), 21 de fevereiro (terça-feira), 3 de março (sexta-feira) e 8 de março (quarta-feira).

“Vamos mostrar o impacto na reorganização dos professores, as mudanças na redução da hora-atividade e a punição às licenças. Isso implica em dificuldade e na redução na qualidade da aprendizagem doa alunos”, comentou o presidente da APP-Sindicato, que representa a categoria, Hermes Silva Leão.

Estado

A secretaria de estado de Educação (Seed) se manifestou sobre a mobilização e afirmou que não serão aceitas atividades estranhas aos temas curriculares nas escolas ao invés do cumprimento dos conteúdos da matriz curricular, aos quais os alunos têm direito.

“Conforme o sindicato dos professores tem divulgado amplamente desde sua assembleia, no último sábado (11), a categoria pretende fazer aulas em frente à escola, com cunho de protesto e alheio ao conteúdo curricular. Isso não podemos aceitar, pois os estudantes têm direito, todos os dias, a cinco aulas de 50 minutos”, disse a secretária de Estado da Educação, professora Ana Seres.

“Se forem feitas aulas de apenas trinta minutos, os estudantes é que serão prejudicados, pois faltarão cem minutos de aula e haverá dificuldade em se cumprir as 800 horas/aula previstas em lei”, observou a secretária. “Portanto, estamos orientando que seja lançada falta para quem não cumprir sua carga horária. Lembro ainda aos diretores que eles são responsáveis pelos alunos no período de aulas e por garantir aos professores que assim quiserem o direito de dar a aula de 50 minutos”, destacou.

Fonte: Massa News

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