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Municípios do Paraná se destacam na agropecuária, segundo IBGE.

Conforme a pesquisa, no ano passado, o Paraná consolidou a posição como maior produtor de milho, de feijão e trigo e o segundo maior produtor de soja

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  • 27 de Outubro de 2011
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Municípios paranaenses se destacaram na produção agrícola e pecuária, segundo pesquisa divulgada ontem, pelo IBGE. Conforme a pesquisa, no ano passado, o Paraná consolidou a posição como maior produtor de milho, de feijão e trigo e o segundo maior produtor de soja. Na pecuária, o Estado se destacou como o maior produtor de aves, de casulo da seda, o segundo maior produtor de mel e lã e o terceiro maior produtor de leite e de suínos. Segundo a PAM, Produção Agrícola Municipal, Castro, nos Campos Gerais, é o maior produtor de leite do País; Piraí do Sul, na mesma região, é o segundo maior produtor nacional de frangos; Toledo, no oeste, é o terceiro maior produtor de suínos e Nova Esperança no noroeste, é o maior produtor de casulo do bicho da seda do País. A PAM coleta informações de 64 produtos em 5.490 municípios brasileiros. O levantamento revela o crescimento do rebanho bovino no País. No Paraná, o rebanho bovino atingiu quase 10 milhões de cabeças. Para o secretário da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, informações como essas são preciosas para o planejamento das políticas públicas. O secretario disse que o Paraná e o Brasil têm condições de crescer ainda mais na atividade agropecuária, apenas com a aplicação de mais tecnologia, com cuidados no uso do solo, com o plantio de cultivares mais resistentes a pragas e a secas. Ainda de acordo com Ortigara, na pecuária, o produtor pode ousar mais no trabalho, cuidando da alimentação e da sanidade dos animais. Ele acredita que, com refinamento tecnológico, a tendência para o Paraná é crescer ainda mais na criação de pequenos animais, como frangos e suínos.O superintendente do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento no Paraná, Daniel Gonçalves Filho, apresentou estudo do setor de Análises Estratégicas do Ministério, que prevê que em 10 anos, 50% dos grãos comercializados no mundo sairão do Brasil. Além disso, 70% da carne de frango consumida no mundo, 42% da carne bovina e 15% da carne suína consumida no mundo serão brasileiras.