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JEFERSON THIAGO

Ex-moradores de Eneas Marques morrem em grave acidente em Santa Catarina

Reconhecimento dos corpos aconteceu no sábado

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  • 05 de Março de 2017
  • Foto: PRF

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Um acidente grave na tarde de quarta-feira, 1º, às 18 horas, vitimou quatro pessoas da mesma família na rodovia BR 470, em Indaial (SC). Os corpos foram reconhecidos e liberados pelos familiares só na madrugada de sábado. O motorista André Lorivaldo Esper, 37, sua esposa, Eva Cristiani Guimarães, 33; a filha Sophia Isabele Esper, 3; e cunhada Sonia Aparecida Guimarães, 44, faleceram após o carro em que estavam, um Prisma com placas de Blumenau (SC), atingir um caminhão e em seguida pegar fogo.

Eva e Sonia eram filhas do presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Eneas Marques, Balduíno Guimarães. Atualmente, elas moravam em Blumenau. A identificação ficou comprometida, já que todos os ocupantes do veículo foram carbonizados.

O acidente ocorreu na divisa de Blumenau com Indaial, no Km 64, próximo ao antigo Posto Galo - pouco antes de a pista duplicar. Conforme a Polícia Rodoviária Federal, o motorista do Prisma teria tentado ultrapassar uma motocicleta Honda CG 125, utilizando parte da pista contrária. Sem conseguir, o condutor teria retornado à pista normal, momento em que teria atingido o motociclista, perdido o controle do carro e batido lateralmente em um Volvo FH440, com placas de São João do Oeste (SC).

O veículo pegou fogo na hora. O condutor da moto foi encaminhado ao hospital e não há detalhes sobre seu estado de saúde. Já o motorista do caminhão saiu ileso.

Uma funcionária do Sindicato dos Trabalhadores Rurais contou que a família estava se dirigindo para Lages (SC) para visitar a mãe de Eva e Sonia, que estava internada na UTI, em estado grave. Atrás deles seguia outro carro com familiares que passaram pelo acidente, viram o automóvel pegando fogo, mas não perceberam que poderia ser o carro da família.

"Mais tarde, num posto de combustível, pararam pra fazer um lanche e comentaram do acidente e que tinha uma criança de três anos, mas eles não se tocaram, seguiram viagem, tentaram ligar, mas imaginaram que os celulares estavam fora de área. Quando chegaram, procuraram no hospital, não acharam, foram na casa da mãe delas e também nada, então começaram a pensar no acidente. Ligaram pra Polícia Rodoviária, que passou as características do carro, que tinha quatro pessoas e tal, mas que não dava pra identificar. Foi aí que a ficha caiu", disse a funcionária.

Fonte: Jornal Catarinense