As agências espaciais norte-americana (Nasa) e brasileira (AEB) firmaram nesta quinta-feira (27) dois acordos de cooperação para pesquisas sobre a camada de ozônio e o regime de chuvas na Terra
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As agências espaciais norte-americana (Nasa) e brasileira (AEB) firmaram nesta quinta-feira (27) dois acordos de cooperação para pesquisas sobre a camada de ozônio e o regime de chuvas na Terra. Os textos foram assinados nas dependências do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) pelo astronauta e diretor da Nasa Charles Bolden e Marco Antonio Raupp, diretor da AEB.
O primeiro acordo prevê a cooperação entre os dois países no projeto Medidas Globais de Precipitação (GPM, em inglês), uma iniciativa dos norte-americanos com a agência espacial japonesa (Jaxa) para estudos sobre chuvas no planeta Terra. Já o segundo projeto entre as agências espaciais tem como objetivo estudar a camada de ozônio que reveste a Terra.Os dados coletados pelo programa GPM ajudarão a estimar mudanças no clima e na temperatura terrestre. O Brasil vai realizar a checagem das informações coletadas pelo conjunto de satélites do programa, mas a expectativa dos brasileiros é a de tentar convencer os . A resposta para este pedido deverá sair no começo de 2012, segundo o diretor do Inpe, Gilberto Câmara.Além do desejo de poder produzir um satélite para integrar o programa GPM, o Inpe também sugeriu à Nasa o desenvolvimento do Observatório Global do Ecossistema Terrestre, um equipamento com tecnologia brasileira que poderia estudar a composição química do solo. Se aprovado, este instrumento seria produzido pelo Brasil e pelo Laboratório de Propulsão a Jato (JPL), da Nasa.Durante a visita ao Brasil, Bolden conheceu as instalações . No começo da tarde, o astronauta conversa com crianças e adolescentes do Vale do Paraíba. Entre elas, um grupo de alunos de uma escola municipal de Ubatuba que está construindo um pequeno satélite que será lançado em breve.