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Richa e mais quatro governadores estão na “segunda lista de Janot”

Richa diz que esconhece o contexto no qual teve seu nome citado

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  • 15 de Março de 2017
  • Foto: Daniel Castellano

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O governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), e mais quatro governadores estão na “segunda lista de Janot” que foi entregue ao Supremo Tribunal Federal (STF) na terça-feira (14).

Não se sabe em que circunstâncias o nome do tucano foi citado nos acordos de colaboração premiada firmados com 77 executivos e ex-executivos das empresas Odebrecht e Braskem, no âmbito da Operação Lava Jato. As informações foram divulgadas pelo Jornal Nacional na noite desta quarta-feira (15).

“Desconheço o contexto no qual tive meu nome citado. Todas as minhas campanhas tiveram a origem dos recursos declarada à Justiça Eleitoral”, afirma em nota o político do PSDB. As investigações referentes aos governadores deverão correr no Superior Tribunal de Justiça (STJ).

O governador paranaense aparece em uma planilha com valores de doações de campanha para políticos na eleição de 2010 apreendida pela Polícia Federal na deflagração da Operação Acarajé. Empresas usadas como “laranja” pela Odebrecht doaram R$ 200 mil ao PSDB do Paraná naquele ano.

Os outros governadores incluídos nos mais de 320 pedidos feitos pela Procuradoria-Geral da República (PGR) ao STF são os peemedebistas Renan Filho (Alagoas) e Luiz Fernando Pezão (Rio de Janeiro) e os petistas Fernando Pimentel (Minas Gerais) e Tião Viana (Acre).

Os nomes divulgados pelo Jornal Nacional se somam aos já apurados pela imprensa na terça-feira. Segundo o telejornal, há mais um ministro do governo Michel Temer (PMDB) além dos cinco informados anteriormente. Trata-se de Marcos Pereira (PRB), titular da pasta Indústria e Comércio Exterior. 

Fonte: Gazeta do Povo