Paraná abre campanha para vacinar todo o rebanho contra a febre aftosa

governador Beto Richa lançou ontem, nos municípios de Umuarama e Paranavaí, região Noroeste, a segunda etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa, que vai até o próximo dia 30

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  • 01 de Novembro de 2011
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governador Beto Richa lançou ontem, nos municípios de Umuarama e Paranavaí, região Noroeste, a segunda etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa, que vai até o próximo dia 30. A expectativa do governo estadual é que sejam vacinados 100% do rebanho paranaense de bovinos e bubalinos, que é estimado em 9 milhões e 300 mil cabeças. A vacinação é obrigatória. Beto afirmou que o Governo do Estado vai trabalhar para que o Paraná seja uma área livre da febre aftosa. Ele lembrou que a doença acarreta diversos prejuízos, principalmente econômicos, e por isso é imprescindível vacinar todos os animais.A primeira etapa da campanha, realizada em maio, atingiu 97,02% do rebanho paranaense. O foco dessa etapa foram os animais com menos de 24 meses, idade mais vulnerável à doença. Na segunda etapa, agora em novembro, devem ser vacinados os animais de todas as idades, inclusive os bezerros com poucos dias de vida. Para os pecuaristas que possuem apenas um animal, o governo recomenda que se unam com outros produtores para a compra conjunta da vacina. O secretário de Agricultura, Norberto Ortigara, disse que a campanha irá melhorar a imagem do Paraná no exterior, porque o Estado sofre restrições econômicas por casos da doença que ocorreram no passado.Ortigara disse que o Noroeste foi escolhido para o início da campanha de vacinação pela importância da produção de bovinos e bubalinos na região. Juntos, os núcleos de Umuarama e Paranavaí, com 49 municípios, reúnem a maior população de bovídeos entre as regionais da Secretaria da Agricultura, totalizando 1 milhão e 913 mil animais. A vacinação se tornou ainda mais importante depois do registro de focos de febre aftosa no Paraguai, em setembro. A presença do vírus no Paraguai representa risco de contágio em estados fronteiriços, como o Paraná e o Mato Grosso do Sul. Por isso, o Ministério e a Secretaria da Agricultura implantaram uma fiscalização mais rigorosa na região de fronteira, com inspeção e desinfecção de veículos. Os proprietários que não vacinarem os animais estarão sujeitos a multa de 96 reais e 9 centavos por cabeça e serão impedidos de transportar os animais para qualquer finalidade. A vacina custa entre 1 real e 50 centavos e 2