As inscrições estão abertas para confraternização entre os vizinhos.
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Quem é de Dois Vizinhos já sabe. Sempre no último domingo do mês de janeiro, acontecem os tradicionais encontros do Dia do Vizinho. Em 2018, o evento chega na sua 17ª edição, mantendo o objetivo de confraternizar com as pessoas que moram numa mesma região da cidade. Assim como em 2017, neste ano não será entregue o kit para as festas inscritas (no passado, quem se inscrevia, recebia erva-mate, linguiça e outros itens).
Na última segunda-feira, estiveram no Programa Sete e Meia, da Rádio Educadora AM, os rotarianos Fernando de Godoy, Chico Fialkowski e Zé Perin para falar sobre a organização do Dia do Vizinho. "Não existe cidade no mundo melhor do que Dois Vizinhos para comemorarmos o Dia do Vizinho. A programação está pronta, as inscrições já começaram e vai ser como de costume, buscando incentivar a confraternização e amizade. Torcemos para que o clima corra bem, para que a festa aconteça da melhor forma", disse Chico.
Ele destacou as dimensões que as festas estão tomando e aconselhou que as confraternizações não sejam tão grandes, reunindo até oito famílias. Chico também ressaltou que todo lugar pode receber uma festa. "Não importa se é na rua, na calçada, no fundo do quintal, na garagem, o importante é a confraternização. Muita gente fala que não gosta de fazer porque fez uma vez e ninguém ajudou, mas essas festas têm que ter um líder, que, sabendo coordenar, dá as cartas. É só tomar iniciativa que muita gente colabora. Essa é uma data que a cidade merece, precisa desse apego, desse carinho, desse jeito de viver. Viver em família, com amizade, em vizinhança, é viver o hoje porque o amanhã a Deus pertence. O ideal é fazer um almoço, um baralho à tarde, uma troca de ideia num espaço onde a criançada possa brincar também."
Quem está na organização do evento é o arquiteto e urbanista Fernando de Godoy. Ele comentou que, no encontro, além da parte gastronômica, pode-se tratar diversos assuntos de interesse comum. "Estamos tendo esses problemas com segurança e isso pode ajudar a fomentar o Vizinho Vigilante. O Rotary sempre bateu muito na tecla de termos olhos para toda a nossa vizinhança, tornar o nosso município mais seguro. A festa do vizinho ajuda para nos reunirmos e falarmos sobre isso. Temos condições de mostrar para todos que a gente é uma cidade próspera e que acolhe muito bem quem está aqui. Isso é importante para que a família cresça para o lado de fora da porta e a expectativa da população só é gratificada quando se tem amigos, vizinhos e pessoas de confiança ao seu redor", destacou Fernando.
Bons exemplos
Chico é um dos entusiastas das festas e costuma se reunir com seus vizinhos na Câmara de Vereadores. Os encontros já deram resultados práticos. "Há algum tempo, numa festa dessas, foi sugerido que fizéssemos uma lista com os telefones fixos e celulares de todas as famílias presentes e cada um tem na sua geladeira esses telefones. Então qualquer barulho, recado e emergência, você tem esses contatos. Essa é uma das atitudes que pode ser feita. Sempre que viajar, deve avisar o vizinho porque muda a rotina da casa. O vizinho fica mais atento porque sabe que ali não tem ninguém. Com isso, todos da casa podem ter acesso aos telefones. Também esses grupos em aplicativos ajudam para difundir problemas e discutir assuntos", acrescentou.
Fonte: Alexandre Baggio/ Jornal de Beltrão
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