A região da Água Branca, em Francisco Beltrão, está mudando, com novas edificações desde 2010, quando foi inaugurado o Hospital Regional. A partir de então, apareceram prédios do campus da Unioeste para os cursos de Medicina e Nutrição e o novo complexo do Centro Regional de Especialidades (CRE), que atende entre 700 a 800 pessoas por dia, dos 27 municípios da 8ª Regional de Saúde.
Em médio prazo, virá mais uma novidade: um novo hospital que atenderá os municípios da microrregião, a fim de liberar o Hospital São Francisco do atendimento do SUS.

Recapitulando
Em novembro do ano passado, o HSF anunciou que sairia do SUS, alegando prejuízos.
Em dezembro, porém, o prefeito de Francisco Beltrão, Cleber Fontana (PSDB), assinou um decreto, intervindo, em nome do interesse público, na administração do São Francisco - que não demitiu seus colaboradores, como havia sido ameaçado.
A decisão de Cleber teve respaldo jurídico e apoio político da Amsop, Associação Regional de Saúde do Sudoeste (ARSS) e Conselho Municipal de Saúde.
O decreto foi para uma duração de seis meses (até 1º de junho deste ano), prorrogável. A prorrogação deverá acontecer.
O Hospital São Francisco continua atendendo normalmente os particulares e os convênios, além do atendimento público. A intervenção é comandada por um triunvirato: Cintia Ramos (chefe da 8ª Regional), Aline Biezus (secretária municipal de Saúde) e o médico Walter Pécoits Filho, todos em caráter voluntário, sem remuneração.

Projeto
Entre dezembro e janeiro, a articulação política das lideranças regionais entrou em ação. E o deputado federal Nelson Meurer (PP) fez a ponte com o ministro Ricardo Barros (Saúde) - que garantiu os primeiros R$ 23 milhões para o futuro hospital.
O projeto está sendo elaborado pela Prefeitura de Francisco Beltrão - ente que assinará os convênios com o Ministério da Saúde. É uma questão legal. Na sequência, quem administrará será a ARSS.

Fonte: Jornal de Beltrão