Hospital em Francisco Beltrão vai atender 27 municípios da região.
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As linhas gerais de como deverá funcionar o Hospital Intermunicipal foram anunciadas nesta quinta (24), num evento que marcou a assinatura do convênio entre a Caixa Econômica Federal e a Prefeitura de Francisco Beltrão. A nova estrutura terá cerca de 92 leitos e sete mil metros quadrados.
"Ele não irá substituir o Hospital Regional, pois será um hospital com foco em atendimentos de média complexidade e ênfase em cirurgias eletivas, com capacidade de realizar até 200 por mês", explicou a chefe da 8ª Regional de Saúde, Cíntia Ramos, durante a cerimônia.
Além dela, participaram do evento o prefeito Cleber Fontana, o presidente da Amsop, Moacir Fiamoncini, o presidente do Cresems, Elói Schlickmann, gerentes da superintendência da Caixa, prefeitos Jaimir Gomes e Disnei Luquini e representantes de órgãos de saúde da região, como a ARSS, e do deputado federal Nelson Meurer.
A viabilização do Hospital Intermunicipal começou a ser debatida no final do ano passado pela Comissão de Saúde da Amsop (Associação dos Municípios do Sudoeste do Paraná), que congrega prefeitos, secretários municipais e gestores de Saúde da região. A construção de um hospital que servisse de alternativa ao São Francisco - que está atendendo pelo SUS devido a uma intervenção administrativa - foi solicitada ao então ministro da Saúde, Ricardo Barros. O projeto teve apoio do deputado federal Nelson Meurer e em fevereiro Barros sinalizou que o governo federal iria bancar a construção da estrutura.
Atualmente, técnicos da Prefeitura de Beltrão trabalham na elaboração dos projetos. O hospital será construído em uma área doada pelo Município, próximo ao Centro Regional de Especialidades (CRE).
"Problema histórico"
O prefeito Cleber Fontana acredita que o novo hospital irá suprir uma das principais demandas em saúde não somente de Francisco Beltrão, mas dos 27 municípios atendidos pela estrutura. "Vamos resolver um problema histórico que tínhamos; com a intervenção no São Francisco resolvemos de forma paliativa e agora com esse novo hospital vamos resolver de forma definitiva alo que acomete toda a microrregião", definiu.
Segundo o presidente da Amsop, Moacir Fiamoncini, o envolvimento de diversas lideranças regionais no projeto está ajudando a acelerar sua tramitação e deve agilizar o processo para o início das obras. "Fazer um hospital deste porte é algo complexo, mas desde o início sempre tivemos o apoio de secretários, prefeitos, gestores de Saúde e também importantes lideranças, como o deputado Nelson Meurer, para encontrar um meio de tirar o projeto do papel", diz.
Construção e gestão
O Hospital Intermunicipal será construído com recursos federais: serão R$ 22 milhões para a obra e mais R$ 14 para equipar a estrutura. A gestão deve ocorrer através da Associação Regional de Saúde do Sudoeste (ARSS).
Fonte: Assessoria Amsop