União aumenta limite do Paraná para captação de financiamentos

O governador Beto Richa assinou ontem, em Brasília, com a presidente Dilma Rousseff e o ministro da Fazenda, Guido Mantega, um termo de ajuste que amplia em 1 bilhão e 364 milhões de reais

Image
  • 11 de Novembro de 2011
  • 411

O governador Beto Richa assinou ontem, em Brasília, com a presidente Dilma Rousseff e o ministro da Fazenda, Guido Mantega, um termo de ajuste que amplia em 1 bilhão e 364 milhões de reais a capacidade do Paraná de contrair financiamentos internos e externos para investimentos. O compromisso integra o Programa de Ajuste Fiscal do governo federal. Beto disse que os novos limites fiscais para acesso às linhas de crédito vão permitir ao Paraná captar recursos para a realização de diversos programas e obras previstas no Plano de Governo nos próximos anos. Segundo ele, o Estado negocia 1 bilhão e 700 milhões em financiamentos com organismos nacionais e internacionais de fomento, com contrapartida de 2 bilhões. O governador reconheceu a boa vontade do governo federal com os estados que estão buscando realizar os ajustes fiscais e destacou a relação harmoniosa que mantém com a presidente Dilma Rousseff.A presidente Dilma Rousseff afirmou que a capacidade dos estados de abrir espaço para investir, num momento em que a economia mundial passa por dificuldades, deve ser comemorada.De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Luiz Carlos Hauly, os recursos que o Paraná busca serão financiados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, Banco Mundial e Banco Interamericano de Desenvolvimento, e vão proporcionar a execução de programas nas áreas de infraestrutura, segurança, saúde, família e transportes. Segundo ele, todos prevêem a geração de renda e de emprego. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que o espaço para captação de financiamentos deve ampliar os investimentos em infraestrutura, mobilidade urbana, saneamento, segurança, saúde e educação. Os governadores de São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Maranhão e Alagoas também assinaram ajustes fiscais para seus Estados.