A oposição quer acertar até Lula na polêmica sobre o pagamento feito por Itaipu da multa de 40% do FGTS a Gleisi Hoffmann quando ela se desligou da hidrelétrica para concorrer ao Senado em 2006. O ex-presidente, Gleisi e o diretor-geral da usina, Jorge Samek, são os alvos de uma representação apresentada ontem pelo senador Aloysio Nunes e pelo deputado Duarte Nogueira (ambos do PSDB de São Paulo) à Procuradoria-Geral da República.Na ação, eles pedem abertura de inquérito para apurar a possibilidade de crime de peculato e improbidade administrativa.Em material divulgado à imprensa, os tucanos dizem Lula e Samek "forjaram a versão de que Gleisi foi demitida para beneficiá-la com o dinheiro de Itaipu".Aloysio Nunes pegou ainda mais pesado e falou o seguinte:"Essa atitude dos envolvidos estimularia a todo brasileiro a fraudar o FGTS, isto é inadmissível e imoral. A pessoa que exerce uma função pública tem o dever de preservar o erário público, conduta contrária a da Ministra e aos demais envolvidos."Na semana passada, Gleisi também fez uma consulta à PGR para saber se houve irregularidade e se deve devolver os R$ 41 mil que recebeu da multa. Samek falou que assumiria sozinho qualquer erro. “Se tiver algum equívoco não é dela.”

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