O Conselho Estadual da Sanidade Agropecuária, o Conesa, debateu na segunda-feira a proliferação de animais e pragas indesejáveis no meio rural. É o caso do crescimento da população de formigas cortadeiras, presentes em mais de 200 municípios paranaenses, e dos macacos-prego, que podem destruir até 50% dos pinus com idade de até cinco anos. Para encontrar uma solução que minimize a ação desses predadores, a Secretaria da Agricultura e do Abastecimento está recorrendo a pesquisadores e estudos científicos, para que apontem caminhos viáveis ao produtor rural. O secretário executivo do Conesa, Aurelino Menarin Junior destacou que a formiga é a pior das pragas, pois atacam as pastagens e diminuem a oferta de alimentos para produção bovina. Segundo ele, o alto custo de combate às formigas dificulta o controle dos insetos.O Conesa aprovou a formação de uma câmara técnica para atuar no controle das formigas cortadeiras. Entre as atribuições da câmara técnica, os integrantes vão estudar e apresentar propostas de legislação para o controle desses insetos. Outro problema discutido foi sobre os macacos-prego, que atacam florestas de pinus para alimentar-se da seiva. Algumas soluções foram apresentadas, como a barreira de proteção das florestas, para proteger as árvores. Segundo Aurelino Menarin, outra solução é diminuir a plantação de pinus. Ele exemplificou a empresa Klabin, que faz cultivos florestais para a produção de celulose.O debate do Conesa contou com a presença do secretário da Agricultura e presidente do conselho, Norberto Ortigara. Ele defendeu a necessidade de aumentar a massa crítica para enfrentar os problemas com estes animais.

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