A presidente Dilma Rousseff disse nesta quinta-feira que o Brasil terá o crescimento menos afetado no período de 2011 para 2012 do que no estouro da crise, em 2008, quando o Brasil teve baixo desempenho em 2009. Ela disse que não quis fazer estimativas da taxa esperada pelo governo. "Vou fazer o possível e o impossível para que o crescimento seja maior", assegurou.Dilma reiterou que as condições brasileiras são muito mais confortáveis do que a dos países desenvolvidos que discutem crise, enquanto o Brasil discute geração de empregos. "A condição do Brasil é absolutamente diferente. Temos economia crescendo, mercado interno se ampliando", avaliou a presidente.A presidente falou também sobre a importância da aprovação da Desvinculação de Receita da União (DRU), um mecanismo que permite ao governo usar livremente 20% da receita tributária. "Estranhíssimo seria se em meio à crise, não se aprovasse a DRU", disse. Para a presidente a desvinculação "não é dar ao governo liberdade de gasto, é dar ao governo margem de manobra diante de uma crise internacional".

Dilma também preferiu não falar sobre sua preferência em relação a taxa de juros. "Juros, quanto menos se falar, melhor", disse. Para ela, o assunto cabe apenas ao presidente do Banco Central, Alexandre Tombini.

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